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Take your Time

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Enquanto 2019 está começando queremos usar este momento para, primeiro, agradecer todos os leitores que durante 2018  separaram uns minutos para nos acompanhar e nos ler nessas 44 edições ou cerca de 300 minutos, já que estamos falando de tempo…. Não há palavras, nem gifs que conseguem expressar essa gratidão. Esperamos que a gente continue junto assim em 2019! 

Mas, como não paramos, queremos usar a segunda parte deste dia para analisar o soberano dos nossos dias deste ano e do próximo e do próximo também: o tempo.  

O tempo não para!

A virada do ano nada mais é que uma marcação de tempo, também é uma época para a gente fazer novas resoluções, mudanças, repensar tudo aquilo que fizemos no ano anterior. E, se tem uma coisa que marcou 2018, foi a discussão sobre a maneira que gerenciamos o nosso tempo, principalmente no mundo mobile.

Neste ano, tanto os iPhones quanto os smartphones com Android ganharam aplicativos embarcados que mostram ao usuário por quantos minutos (ou horas) ele usou o celular e para quais atividades. A ideia já enraizada é que o tempo é “perdido” no celular, por isso, vamos dividir com vocês o outro lado da moeda: o tempo conquistado com o mobile.  

Só mais cinco minutinhos

Para alguns especialistas, o “screen time” sozinho não diz muito sobre a qualidade do uso do smartphone.  É aquilo: se você passa uma hora por dia no celular durante a semana, mas para estudar um novo idioma via aplicativo, isso não conta como um desperdício de minutos, né?  

O tipo de experiência que você tem enquanto está olhando para a tela molda se você otimizou ou desperdiçou seu tempo nesse meio. Afinal, quanto tempo você ganhou ao chamar um carro ou pedir comida via aplicativo? E nessa conta também entram os minutos ganhos enquanto você usou patinetes elétricos e bicicletas para ir ou voltar de algum espaço.  Nesse ano, vimos empresas como a Grin, a Yellow, o Rappi, o iFood, ganhando espaço exatamente ao trazer essa facilidade. 

Então, a pergunta que fica é: você já pensou como sua empresa, seus produtos ou serviços poderiam utilizar mobile e big data para otimizar o tempo dos seus clientes?

O tempo voa

Algumas empresas já se ligaram ao fato de que não vendem serviços, mas sim, tempo. As companhias aéreas, por exemplo, pensam na experiência mobile do usuário exatamente para poupá-los das horas de diversos processos que poderiam atrasá-lo. O retorno para as aéreas é também de ganho de tempo, afinal, elas conseguem acumular dados sobre grupos de usuários que, quando analisados, podem ser usados para prever demandas.

United Airlines analisa mais de 150 variáveis no perfil de cada cliente, desde prioridades, histórico e preços de compra, em uma fração de segundo para oferecer preços diferentes ou ofertas para cada pessoa. Assim, ela também consegue projetar quais são as épocas de maior necessidades de voos e quais são as rotas mais usadas. 

RyanAir usa os dados para projetar, também, o que o viajante poderá precisar em seu destino final. Se você pegar um voo com sua famíla, ela dá uma oferta de hotel ou carros para alugar via aplicativo.  

Don’t go wasting my time

Não só as aéreas fazem isso, mas empresas do setor público também: no aplicativo SP Serviços quem é do Estado de São Paulo consegue agendar horários no Detran ou no Poupatempo. Mas, vejam bem, este é o serviço oficial do Poupatempo, né? Não seria interessante se as outras companhias também utilizassem também os dados e o mobile para dar uma ajudada nas resoluções de ano novo dos seus usuários? (Inclusive, se quiser seguir as suas resoluções de ano novo, esses aplicativos podem te ajudar)

Se a meta é se exercitar de maneira regular: uma empresa de academias poderia oferecer assinatura ou uma feature de gerenciamento de tarefas em aplicativos. Ou então lembrar o usuário via mensagem ou push um pouco antes do horário que ele costuma ir para a academia. 

Para a meta de comer melhor, varejistas podem avisar quando chegam os legumes e frutas frescas no mercado mais próximo do dono do smartphone.  E se a meta é cuidar mais da saúde, chatbots podem diminuir o tempo de espera ou até mesmo o agendamento de médicos.  

If time is money, why not save both?

A pergunta final que fica é essa do título: se tempo é dinheiro, por que não poupar os dois? A combinação mobile e big data, certamente, é um caminho para fazer esses dois pontos se encontrarem. Então, pensa nisso quando a contagem regressiva chegar nos famosos 10, 9, 8…

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