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Next Track: Big Data

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Play that song!

Foi em 2012 que o Spotify apresentou ao mundo sua ferramenta Discovery – aquela que cria uma playlist com músicas que você pode gostar. Quem é usuário ávido do serviço de streaming, sabe que dá para encontrar muito “ouro” por ali. Como isso é possível? Cruzando um monte de dados e machine learning.

Your Song

Para ter indicações legais, a empresa não somente presta atenção aos hits que você ouve, mas também a como você ouve.

Explicamos: sabe aquela música que começa a tocar e, em 30 segundos, você aperta o botão de “next” porque não tem nada a ver com o seu gosto? Então, ela acaba sendo excluída do algoritmo que vai calcular as recomendações que devem ser feitas para você.

Já as canções que você escuta e adiciona a alguma lista de reprodução, por exemplo, se juntam integralmente ao algoritmo. É assim que o Spotify consegue desenvolver um perfil de gosto para cada usuário de seu serviço. Esse profile é dividido em microgêneros, já que ninguém ouve somente um estilo de jaz ou de rock.

The sound of music

O seu perfil de músicas é usado, basicamente, na criação de duas playlistas, o Daily Mix e o Discover Weekly. Fato é que, com todos esses dados baseados nas preferências pessoais de seus 70 milhões de assinantes, a empresa consegue também criar estratégias de marketing mais eficientes. Um exemplo? Quando Justin Bieber lançou o hit “Sorry, Not Sorry”, o Spotify exibiu um anúncio enorme em Williamsburg, uma área de Nova York conhecida por sua população hipster (ou seja: não eram, supostamente, os maiores fãs de JB).

Com essa tirada engraçada e informações sobre o que as pessoas dali escutam, a companhia conseguiu fazer com que aquele código postal fosse a região da cidade onde a música se tornou mais trendy. Quem disse que não dá para mudar gosto musical?

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