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MoneyBall, só que com golfe

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Lançado em 2011, MoneyBall conta o drama de um diretor de um clube de beisebol que, surpreendido com um corte no orçamento, precisou recrutar jogadores mais baratos, mas com potencial, como forma de aproveitar ao máximo os recursos que tinha. Ao que tudo indica, uma situação parecida está acontecendo no mundo do golfe, com a diferença de que o que está sendo usado para melhorar o trabalho são softwares no lugar de atletas.

Olhos nos lances

O PGA Tour, organização que reúne os jogadores profissionais de golfe dos EUA, coleta aproximadamente 32 mil pontos de dados a cada evento, contando ainda com cerca de 174 milhões de atributos de captura em seu banco de dados.  Essa montanha de dados é gerada porque todas os 18 buracos utilizados durante uma partida oficial do esporte são filmados simultaneamente. Desde 2001, a organização utilizava um sistema que fazia a gravação das tacadas. Mas ainda era necessária uma boa dose de intervenção humanana produção da imagem.

E esse filme acabou de ganhar uma continuação: o PGA implementou uma atualização no seu sistema na qual a interação humana é quase nula, fazendo com que o software, que combina Inteligência Artificial com Big data, conseguisse coletar um número bem maior de imagens, aumentando a precisão do jogo e a análise da performance dos jogadores.

Um técnico mais refinado

Assim como um caddie humano (AKA aquele que ajuda o jogador, carregando os tacos),com o passar do tempo, essa AI conhecerá o jogo de golfe a partir dos dados, ajudando os jogadores a reagir e refinar seu jogo para vencer. Tomar decisões baseadas em dados tem sido fundamental para o sucesso de grandes empresas e, por que não, no esporte?

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