Big Data para a retomada

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Na semana que a quarentena completa 40 dias (mas parece uns 100 dias pelo menos), as discussões de governos começam a se voltar para o planejamento da retomada da economia. Ainda teremos um caminho longo para vencer o Coronavírus, e não estamos aqui para discutir qual o prazo que devem manter o isolamento, mas sim entender quais os próximos passos que a sua empresa deve tomar para a retomada dos negócios quando isso for possível. E nem precisamos falar a necessidade de se ter eficiência nesse momento. E qual a melhor forma de recalibrar as estratégias para se tornar mais eficiente no seu negócio do que com dados? Principalmente dados móveis?  

Novas rotas x velhos mapas?

A retomada da vida até chegar no “novo normal” será em fases, e cada região do Brasil terá um ritmo diferente. Isso porque a curva da doença está em um momento distinto em cada Estado, cada capital e cidade brasileira. Com a reabertura em tempos diferentes, ainda assim, as aglomerações serão evitadas. A circulação das pessoas pelas cidades deve voltar aos poucos, seguindo duas lógicas importantes: a da saúde (e das autoridades de cada prefeitura) e a da vontade das pessoas. Quem sair de casa, sairá com um propósito específico. E é aí que entra o primeiro entendimento que o GeoBehavior, ou melhor, o perfil comportamental com base nos dados de geolocalização disponibilizados por usuários de smartphones, pode trazer para o seu negócio. É uma inteligência que consegue informar quais setores receberam mais visitas, quais são os dias preferidos, em quais horários…. No final das contas, responde a uma pergunta cabal para todo negócio: o que faz as pessoas saírem de casa? 

Sinal verde para Mobile

Na China, a reabertura está acontecendo em fases e em regiões distintas – por lá, a Tencent percebeu que cidades do litoral voltaram antes que as do interior. A ideia é fazer o mesmo no Brasil: usar informações Mobile para entender o fluxo da retomada no varejo para cada segmento e região específica. Por aqui, chamamos de Farol de Fluxo do Varejo – mas calma, a gente já vai explicar! 

Na Mira!

O objetivo do Farol de Fluxo do Varejo, é justamente ser um termômetro para ajudar as empresas a mapear e entender a retomada, ou não, da demanda de cada setor – e em cada região. Com os dados hiperlocalizados, é possível saber quais bairros voltaram à ativa. Por exemplo: quantas pessoas voltaram a ir em salões de beleza; se o movimento dos salões da região está aumentando. Caso isso esteja acontecendo, é possível para uma marca de produtos de cabelo profissionais saber quais são as regiões para levar seu produto – com a certeza de que eles terão público interessado em comprar. E dá para replicar esse índice para cada setor e, principalmente, para cada microrregião do Brasil. Em Wuhan, cidade chinesa que foi o primeiro epicentro do Covid-19, a retomada de circulação de pessoas está sendo feita por regiões e bairros

O Novo Normal

Imagine que você possui uma fábrica de biscoitos. Durante a quarentena, as vendas diminuíram e você acabou reduzindo a produção, mas agora precisa reorganizar a retomada. Quanto você deve produzir? Para quais regiões deve mandar e quais lojas estarão mais aquecidas? Quais lugares voltaram a ter fluxo? O Farol pode dar essa indicação para você.  E no caso de empresas de bens de consumo que dependem da microdistribuição, ou seja, bares, padarias, mercados de bairro, deixar de visitar e atender esses locais, no momento da retomada, pode significar perder espaço de mercado para um concorrente que foi mais eficiente nesse mapeamento.

Saber para onde as pessoas estão preferindo ir consegue, também, dar a resposta para uma série de questões que não conseguimos responder no momento: será que as pessoas vão deixar de frequentar grandes mercados, com muita aglomeração, para focar em lojas de bairro? Será que vão preferir fazer compras de mês para irem menos ao mercado, ou fazer pequenas compras pontuais para ficar menos tempo no mercado? E se isso tudo acontecer, como vai ser o comportamento em cada região diferente, quais serão os novos perfis de consumidor criados no pós-quarentena?

O que será o amanhã?

É difícil prever como as pessoas estarão se comportando daqui a alguns meses: será que estarão usando máscaras? Será que continuarão em home office? Será que novos negócios vão surgir? Há muita gente debruçada nessa questão. Mas é possível, sim, ter um termômetro do que está acontecendo e, assim, ter uma informação mais atualizada para a tomada de decisão assertiva e eficiente para os próximos meses. O risco de ficar de fora é o mesmo de ficar no escuro em meio ao caos. Para uma empresa, não ter as informações antes significa, sim, perder o mercado ou o timing da retomada. 

E agora?

Agora, bem, agora… É se preparar – e a Hands Mobile pode te ajudar nesse processo! Afinal, a gente já está se preparando para o amanhã, e você também deveria! Fale conosco e saiba como o FFV – Farol de Fluxo do Varejo, pode ajudar a sua empresa na sua estratégia de retomada.

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