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Parem as rotativas on-line!!!!

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Os diretores das maiores empresas de mídia e telecomunicações do Reino Unido pediram ao governo uma regulação do conteúdo transmitido pelas redes sociais. Não entendeu nada? Já explicamos. A solicitação de emissoras financiadas pelo Estado e empresas de mídia e telecomunicações comerciais ocorreu em uma carta conjunta, assinada pelos chefes de BBC, Sky, ITV, Canal 4, BT e TalkTalk. O pedido dessa galera?A criação de um órgão que supervisione o conteúdo que circula nas redes “sem freio”.

Tem que ver isso aí

Reguladores e governos discutem como combater o impacto do “dano potencial” causado pelos comentários publicados em plataformas sociais, que não são reguladas da mesma forma que a mídia tradicional. Os representantes dos grupos de mídia argumentam que a internet éuma força esmagadora para o bem, mas, como toda a rede de compartihamento proporcionada pela tecnologia, o risco de danos é alto. Os executivos citam problemas como a exploração infantil, a ameaça política de “notícias falsas” (as famosas fake news) e a saúde mental das crianças como questões específicas das redes sociais.

Conteúdo aceitável e apropriado

Para essas companhias, a política de censura e liberdade de expressão dessas empresas teria que ser mediada por um contato externo.  “Não achamos que seja realista ou apropriado esperar que as empresas de internet e de mídia social façam todas as considerações sobre o conteúdo que é e o que não é aceitável, sem qualquer supervisão independente. Há uma necessidade urgente de um escrutínio independente das decisões tomadas e maior transparência ”, afirma o grupo. Mas eles também abrandam o tom em outros trechos. “Não se trata de censurar a internet: trata-se de tornar as plataformas mais populares mais seguras, garantindo responsabilidade e transparência sobre decisões que essas empresas privadas já estão adotando”, dizem.

A carta é a mais recente de uma longa batalha entre empresas de comunicação altamente reguladas e empresas de tecnologia que argumentam que não devem ser tratadas como “editores do conteúdo” publicados nas suas plataformas, recebendo a mesma responsabilidade de zelar pelo que é veiculado como os jornais e as emissoras.

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